segunda-feira, 16 de julho de 2012

Impressões que os livros nos passam: A Esperança

Muito bem, muito bem... Fiquei algum tempo sem ideias para escrever aqui sobre o fim da minha saga literária preferida, tão bem escrita por Suzanne Collins e tão importante para mim, que me tornei um grande fã da trilogia. Que eu acabei essa semana.
Primeiramente, queria dizer que fiquei realmente triste quando eu terminei de ler o último título. Não pelo fato de algo da história me aborrecer, muito pelo contrário, mas sim por serem somente três livros. Sabe, quando você fica com aquela sensação de que acabou e você nunca mais vai achar algo como aquilo de novo? Quando você realmente se apega a cada personagem e fica matutando a história enquanto você não está lendo, fazendo perguntas sobre coisas não mencionadas no livro e sabendo exatamente como Katniss Everdeen iria reagir diante disso e aquilo, ou como aconteceria se você mesmo estivesse no lugar dela e vivenciasse tudo aquilo (como se você conseguisse sobreviver ou manter a sua sanidade mental)?
Pois é.
Eu fiquei muito, digamos, feliz com o final dessa história, realmente aconteceu o que eu gostaria que acontecesse, sem acontecer. Chorei de verdade em uma parte em particular (e creio que se você que está lendo este post leu o último livro sabe de que parte estou falando) e fiquei bem pensativo com tudo o que aconteceu. É tudo bem rápido. Quando menos você espera, tudo vira de cabeça pra baixo e a história recebe outras complicações e mais coisas para te deixar com o coração na mão.
Quando você chega ao final e percebe que acabou, você descobre o quanto a história em si é inteligente e cheia de coisas que você nem imaginaria em criar, caso você fosse um escritor.
Jogos Vorazes é do tipo "se melhorar estraga"
É perceptível que no último volume você entende muito mais como as coisas funcionam para Katniss e também como ela fica atolada em problemas, tristeza e pressão, e também como ela interpreta as coisas ao seu redor.




É como se você aprofundasse sua relação com ela, como se você passasse pelas mesmas coisas que ela e pensasse do mesmo modo como ela pensa. Uma harmonia inexplicável.





Com isso, você acaba percebendo que a cada acontecimento no cruel mundo literário de Panem, você se sente realmente na pele de Katniss, fazendo com que você seja bem "afetado" por todos os problemas e mais problemas que surgem no desenvolver do enredo. Ou seja, este é uma obra que te atinge de uma maneira incrível, fazendo com que você realmente sinta na pele cada segundo vivenciado pela Garota em Chamas.

E aqui está o fim de uma obra que deixou uma grande admiração de minha parte, e que com certeza está no topo do meu "ranking". Nada se compara à originalidade e ao incrível modo como Suzanne Collins transcreve todo um mundo de sua mente imensamente brilhante, que faz uma analogia ao mundo de hoje, misturando a "sede" da população por coisas como "Reality Shows" a um mundo politicamente corrompido, fome, problemas sociais e mostrando a realidade do "Pão e Circo", onde o capitalismo dita a sua sobrevivência às custas da diversão dos mais ricos na escala econômica e que por sua vez vivem às custas daqueles que estão mais abaixo, exatamente como "A luta das classes".
Como finalização, vou deixar aqui com você este vídeo de uma entrevista com Suzanne Collins, que nos conta como teve as ideias para Jogos Vorazes e também conta sobre a experiência com esta obra.


Espero que o post tenha sido proveitoso, e obrigado por ler!
Sapo Bibliotecário

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